Na primeira semana de novembro, o Colégio Estadual Paulo de Frontin, da rede estadual de ensino do estado do Rio de Janeiro, localizado na Praça Bandeira, no Rio de Janeiro, promoveu o Projeto Africanidades, dentro da Semana da Consciência Negra. A iniciativa faz jus à Lei 10.639/2003, que institui a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas. No Paulo de Frontin o fomento a essa cultura é feito o ano inteiro por iniciativa de alguns docentes, mas especificamente no dia 10 de novembro foi realizada a culminância, que contou com o envolvimento de alunos, funcionários da escola e convidados externos.
As atividades incluíram: exibição de filme seguida de debate, feira de trabalhos realizados pelos alunos, oficinas de pinturas, rodas de conversa sobre racismo, desfile étnico racial, palestras, roda de rima e apresentação de ritmistas da bateria do GR.E.S Estácio de Sá.
O Centro de Memória, por meio do seu coordenador Walter Pereira, esteve presente na mesa que debateu, entre outros assuntos, o papel do carnaval. A fala procurou apresentar para alunos do ensino médio o Cacique de Ramos e suas contribuições para a cultura afro-carioca. Também participou do debate o professor Rafael Paulo Araujo com a fala intitulada “Cultura Popular e História do Carnaval: Que amor é esse?”.
A coordenação do projeto Africanidades, no C.E. Paulo de Frontin, esteve a cargo dos docentes Jorgineth Maria de Oliveira, Daniela Couto e Cleber Gonçalves (integrante do Centro de Memória do Cacique de Ramos), além da monitoria de diversos alunos do colégio.
Abaixo alguns registros das atividades